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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A perfeita Criação de Deus


Quando falamos que toda a criação de Deus é perfeita, qual o primeiro exemplo que vem a sua mente? Será o céu azul e ensolarado em um dia de inverno? Ou será o mar com suas águas cristalinas fazendo contraste com o continente? Recentemente li um texto que fala da extrema perfeição na criação de Deus, em níveis que talvez não sejamos capazes de entender quantitativamente.
John C. Lennox escreve em seu livro: “Por que a ciência não consegue enterrar Deus”, vários exemplos do que alguns cientistas chamam de sintonia fina do universo. Você já parou para pensar no que é necessário para termos essa vida que estamos acostumados? Como o dia e a noite, água para beber, uma temperatura do ambiente agradável, etc. Coisas simples, que por serem consideradas fundamentais ou por nunca pensarmos que as mesmas poderiam ser diferentes, passam despercebidos à nossa limitada vista. A chamada sintonia fina do universo trata justamente desse equilíbrio necessário em todo o universo e em cada detalhe para que a vida que estamos acostumados seja possível. Abaixo irei listar alguns exemplos contidos no livro.
Uma primeira ilustração foi estudada pelo matemático e astrônomo Sir Fred Hoyle em que ele afirma que para que a vida seja possível na terra é necessário uma abundância de carbono, o carbono é formado a partir de 3 núcleos de Hélio ou pela combinação de núcleos de Hélio e Berílio. Esses átomos devem ter seus estados de energia perfeitamente ajustados, uma variação de 1% nesse ajuste poderia acarretar na não existência de vida no universo. Hoyle afirmou mais tarde que nada tinha abalado tanto o seu ateísmo como essa descoberta, como ele mesmo diz que parecia que “um superintelecto havia brincado com a física e também com a química”. ¹
Mas esse exemplo parece ser de pouca importância quando lemos o que o físico Paul Daves afirma que se a razão da força nuclear forte em relação a força eletromagnética fosse diferente à razão de uma parte em , nenhuma estrela poderia ser formada. E mais, se a razão da constante de força eletromagnética em relação a força gravitacional fosse diferente em uma parte em para mais ou para menos, só existiriam estrelas grandes ou só existiriam estrelas pequenas, e é necessário que as duas existam pois cada uma tem sua função primordial para sustentar a vida em um planeta.
Outro exemplo mais espantoso ainda foi escrito pelo matemático sir Roger Penrose, em que através de seus cálculos chegou a extraordinária conclusão de que, o que ele chama de “objetivo do Criador”, deve ter sido preciso à razão de uma parte em 10 à potência de , isto é, tente imaginar um nível de precisão de Deus de zeros, tal numero é impossível de ser escrito por extenso. Paul Daves diz “Tem-se a impressão de que alguém sintonizou muito bem os números da natureza para criar o Universo” ²
Isso tudo sem mencionar a vida aqui na terra em que estamos acostumados, por exemplo, se a distância entre o Sol e a terra fosse 2% mais longe ou mais perto a Terra seria ou muito fria ou muito quente, e não poderia abrigar a vida. E também se a força da gravidade ou a temperatura aqui na Terra fossem ligeiramente modificadas a vida também não seria possível, um último exemplo fala sobre a velocidade de rotação da Terra, se girasse rápido demais os ventos que seriam formados aqui na Terra faria a vida ser bastante improvável, por outro lado se fosse lenta demais essa rotação a diferença de temperatura entre o dia e a noite seria muito discrepante.
Analisando esses exemplos de grandeza imensuráveis vemos o quão Deus é perfeito, vemos que ele é de fato o Criador e tem domínio sobre todas as coisas, vemos que não importa o quão pequeno um detalhe é, nada foge de seu domínio e seu governo. Então como podemos achar que, por nós mesmos, poderíamos saber todas as coisas, como poderíamos pensar que toda sabedoria procede apenas de nosso esforço e determinação, como poderíamos rebaixar Deus de tal modo, que Sua Vontade e Existência sejam condicionadas ao nosso querer e aos nossos caprichos. Termino citando um trecho de Isaías 40.15 “Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta”. Que aprendamos que nosso lugar é debaixo das asas de Deus e que dependemos Dele para tudo em nossa vida, Ele é o nosso Criador.
Deus os abençoe.



¹ Annual Reviews of Astronomy and Astophysics, nº 20, 1982, p.16.
² The cosmic Blueprint, p.203



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